Apesar de não passar completamente ao lado da volatilidade que se vive no mercado. O setor das antiguidades apresenta-se ainda como um dos investimentos mais seguros e mais rentáveis, procurado quer por organizações, quer por particulares.
Investidores Particulares
No caso dos investidores particulares, a procura por investimentos rentáveis associa-se ao gosto e ao prazer de possuir peças de arte. Ao colecionador interessa não apenas a dimensão monetária da peça mas também uma certa apetência estética. A vontade de enriquecer determinada coleção, um desejo de conhecer a sua história e de a dar a conhecer.
Um setor antiquário saudável exige, naturalmente, processos e mecanismos que possibilitem comprovar a autenticidade e proveniência das peças comercializadas. Essa responsabilidade que passa pela Associação Portuguesa de Antiquários (APA), enquanto entidade agregadora dos profissionais no setor, mas também de cada uma das casas e marcas presentes no mercado. Este é, inevitavelmente, um esforço conjunto.
Coleccionadores
Ao colecionador pede-se, contudo, que siga algumas regras básicas no momento de investir. No sentido de se proteger e poder ter confiança acrescida no investimento realizado.
Limitar o âmbito da coleção de investimento permite reduzir o risco e diminuir a informação a pesquisar e considerar. Encontrar um retalhista respeitável, que esteja no mercado há um período considerável. Assegura qualidade, conhecimento sobre tendências de mercado e preços em linha com a realidade do mercado. Os itens de elevada qualidade tendem a manter-se mais estáveis, mesmo em momentos de quebra do mercado. Tornam-se um investimento mais seguro a longo-prazo, sendo a sugestão a de identificar uma área em que a qualidade máxima das peças esteja dentro do orçamento predefinido pelo colecionador de antiguidades. Obter uma avaliação ou certificação de um avaliador referenciado permite atestar a qualidade e autenticidade do item em causa e torna mais fácil a sua venda no futuro.