Par de brincos fuso

Decoração Revivalista ou Neo-Barroca

A joalharia portuguesa encontra-se intimamente ligada à história do território e do país. A fabricação de ouro em Portugal remonta ao terceiro milénio AC, numa época em que as reservas deste minério eram abundantes na bacia do rio Tejo.

Embora haja referências em Portugal, ao trabalho em ourivesaria nos séculos XI e XII, estas são escassas e rareia o conhecimento de peças produzidas. A aplicação de decorações filigranadas e a mestria das técnicas do repuxado, da soldadura e do cinzel são essenciais nos trabalhos produzidos na época.

Uma das principais potências globais durante a era dos Descobrimentos, o comércio avançado realizado à época permitiu o acesso de Portugal às prolíficas minas de pedras preciosas do mundo, a par de uma corrida do ouro que impactou fortemente a forma e a quantidade de joias produzidas.

Quando Portugal estava a ser reconstruído, no contexto posterior ao Grande Terremoto de Lisboa de 1755, a monarquia compreendeu que a joalharia era parte integrante do seu sucesso económico. A inclusão no desenho da Baixa Pombalina de ruas suplementares que foram exclusivamente atribuídas a ourives e joalheiros no moderno traçado da capital, permitiram-lhes trabalhar e fabricar as suas peças, dando origem a um mercado sofisticado e competitivo.

Conheça a peça portuguesa do séc. XIX, com decoração Revivalista ou Neo-Barroca repuxada e ornamentados com “Flores, folhagens e volutas” na coleção J. Baptista.

Revivalism or Neo-Baroque