O Koh-Í-Noor é um dos diamantes mais famosos do mundo, ao lado de outros doze, entre eles o Estrela da África, o Olho do Ídolo e o Blue Hope. O Koh-Í-Noor pertence à Coroa britânica e desde 1937 ornamenta uma coroa especialmente feita para a rainha-mãe, para o dia da coroação do seu esposo, o rei Jorge VI.
Um diamante único
Trata-se de um diamante único, não só pelo seu valor comercial, mas também pelo valor emocional e cultural, pois está envolto em lendas e mitos. Está guardado e conservado na Torre de Londres, saindo apenas em ocasiões muito especiais, como a coroação de um novo monarca inglês. Uma das últimas aparições públicas do diamante foi em 2002, nos funerais da Rainha-Mãe, quando esteve em cima do seu caixão durante o cortejo fúnebre.
A História
A história do Koh-Í-Noor – nome que significa “Montanha de Luz” – é repleta de mistérios. Uma das crenças diz que o Koh-Í-Noor traz azar e até mesmo a morte aos homens que o possuem, sendo inofensivo às mulheres.
Seus registos datam de 1304, porém alguns acreditam que a gema foi encontrada há mais de cinco mil anos, a levar em conta alguns textos religiosos hindus.
Em 1304, o diamante foi muito mencionado nos relatos de Babur, fundador do Império Mogol. Segundo esses registros, o diamante pesava 793 quilates e após ser lapidado e polido por um joalheiro chamado Borgio, seu tamanho final ficou em 186 quilates. Ainda insatisfeito, o imperador mogul à época teria condenado Borgio à morte.
Acredita-se também que o diamante possa ter estado engastado no famoso trono de pavão do Xá Jehan (que mandou construir o Taj Mahal) como um dos olhos do pavão.
O Montanha de Luz
Apesar de nunca ter sido vendido, o “Montanha de Luz” passou por vários donos. Em 1850, quando a Grã-Bretanha anexou a Índia ao Império, e a Rainha Vitória foi declarada Imperatriz da Índia, ela recebeu o Koh-Í-Noor das mãos de Lorde Dalhousie.
Atualmente essa célebre pedra preciosa pesa 108,8 quilates. Depois de relapidada pelos joalheiros da Casa Real Inglesa, tornou-se brilhantíssima ao perder 40% de seu volume inicial.
No jogo “Assassins Creed Rogue”, publicado pela Ubisoft em 2014, o Koh-Í-Noor é citado ficcionalmente como sendo uma das “peças do éden”, mostrando a sua importância o imaginário criativo popular